Despedida do marido para a guerra |
Levantamento da BBC mostra que a guerra da Ucrânia causou a morte de mais de 50 mil militares russos; a Rússia não divulga a carnificina que predomina entre os militares do país. O número de mortos teve significativo crescimento no segundo ano do conflito, no percentual de 25%, em relação ao primeiro ano. A BBC Russian, que é independente, a BBC em russo, tem dedicado à contagem das mortes desde fevereiro/2022, buscando informações em relatórios oficiais, jornais e mídias sociais, além de outras fontes. O governo russo convoca e envia jovens sem experiência militar alguma, como voluntários, civis ou prisioneiros, para a zona de conflito, visando unicamente facilitar o trabalho da artilharia russa, sem se importar com o número de mortos. O Ministério da Defesa da Rússia chegou a criar unidades militares, denominadas de pelotões Storm, compostos por presos, que permanecem no campo de batalha até a morte ou até acabar a guerra.
O presidente Volodymyr Zelensky, em fevereiro, anunciou que 31 mil soldados ucranianos perderam a vida no conflito. Em janeiro/2023, na ofensiva desencadeada sobre a região de Donetsk, na Ucrânia, as mortes aumentaram entre os russos, ao ponto de usarem "ataques frontais ineficazes do tipo onda humana"; "terreno desafiador, falta de poder de combate e incapacidade de surpreender as forças ucranianas", segundo o Instituto para o Estudo da Guerra. Na batalha de Bakhmut, que contou com a ajuda do grupo mercenário Wagner para ocupar a cidade, as perdas, só entre os mercenários, foi de 22 mil mortes. Os cemitérios na Rússia foram ampliados com novas áreas para sepultamento dos soldados e oficiais mortos na Ucrânia.
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