O médico infectologista, Marcos Caseiro, 61 anos, através de sua advogada, Lindinalva Marques, em 2006, ingressou com ação judicial contra a Prefeitura de Santos/SP, visando reenquadramento de cargo; alegou que cumpria função superior e não teve reajuste salarial, motivando o pedido de diferença dos valores em todo o período trabalhado. Em 2012, a ação foi julgada procedente, mas o médico só veio tomar conhecimento neste ano de 2013; procurou o valor junto a advogada que confessou a apropriação de R$ 88.9 mil. A advogado justificou a posse do valor, porque procurou o cliente, mas soube que ele tinha morrido; usou o valor para pagar duas próteses para a mãe, que teve a perna esquerda amputada. O médico queixou-se: "Como o sistema de Justiça poder fazer um negócio desse? Dar o dinheiro para o advogado, sem o advogado fazer comunicação com o cliente. Isso é muito sério, é um absurdo, não tem outra palavra".
O médico tomou conhecimento, porque recebeu uma mensagem por WhatsApp de uma secretária da advogado. A nova advogada do médico, Clécia Rocha, pediu desarquivamento do processo, descobriu o golpe e comunicou a OAB/SP. A advogada Lindinalva, depois de reuniões com Clécia, declarou que tinha precatórios para receber e iria pagar aos poucos. A nova advogada do médico vai mover ação criminal contra a antiga advogada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário