Trata-se de verdadeira caça às bruxas, no Rio Grande do Sul e Paraná; para serem tratados como violadores de leis é suficiente que tenham atuado na Operação Lava Jato, ou seja, basta terem cometido a petulância de combate a corrupção e punir políticos e empresários que roubaram os cofres públicos. Tudo isso encontra classificação dos que se opõem ao trabalho sério desses juízes que se tornaram integrantes de forças demoníacas, no conceito de algumas ministros. Certamente, os magistrados afastados recorrerão e deverá haver modificação, pois ultimamente o corregedor nacional insurgiu até contra o STJ para desfazer portaria da presidente acerca das recomendações para as pessoas permanecerem nos tribunais. A revolta contra a arbitrariedade de Salomão causou repulsa dos juízes federais, merecendo nota de desaprovação pela Associação dos Juízes Federais, questionando o abuso cometido com o afastamento de uma juíza séria e cumpridora de seus deveres. Essas decisões contra a Lava Jato tem sabor de campanha para agradar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e merecer desembarque no STF.
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terça-feira, 16 de abril de 2024
MINISTRO AFASTA, AJUFE PROTESTA
A juíza Gabriela Hardt, do Paraná, foi afastada do cargo pelo corregedor-nacional, Luis Felipe Salomão, simplesmente porque homologou a criação de uma fundação privada; mas o problema considerado foi porque se referiu à Lava Jato, como se fosse irregular o trabalho da magistrada com a homologação. O ministro entendeu que a homologação importou na criação da fundação da Lava Jato e a magistrada é responsável por tudo, mesmo tendo a participação do Ministério Público, entre os gestores da fundação; e ainda que fosse, não se constata irregularidade alguma no ato da magistrada. O ministro chegou ao ponto de suspeitar de prática de crime de peculato pela magistrada. De qualquer forma, o colegiado é quem vai definir sobre a monocrática do ministro. Além da juíza também foram afastados mais três magistrados do Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Trata-se do desembargador Thompson Flores, ex-presidente do Tribunal Regional Federal, juiz Danilo Pereira Júnior, da 13ª Vara Federal de Curitiba e desembargador Loraci Flores de Lima, sob fundamento de desobediência às decisões do STF.
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