O ex-vice-presidente do Equador, Jorge Glass, foi preso ontem, 5, pela polícia que invadiu a embaixada mexicana, em Quito, onde ele estava asilado, desde dezembro/2023. Glass foi condenado a seis anos de prisão, acusado de receber propina da Odebrecht. O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, imediatamente, suspendeu relações diplomáticas com o Equador. Os policiais de Quito foram à noite na embaixada do México, arrombaram as portes externas e entraram no prédio. O governo de Quito caracterizou a decisão do México como "um ato ilícito que promove a impunidade", enquanto o presidente mexicano, nas redes sociais, declarou que a invasão foi "um ato autoritário e uma violação flagrante do direito internacional e da soberania mexicana".
Além da punição de seis anos, Glass teve outra condenação de oito anos de prisão por pedir propinas a empresários em troca de licitações no caso "Subornos 2012-2016". Glas perdeu o cargo em janeiro/2018. Acontece que o ministro Dias Toffoli, em 2023, em decisão bastante questionada, além de anular acordo de leniência da Odebrecht, decidiu também pela nulidade das provas que serviram para condenação de Glass por propina com a Odebrecht; a decisão de Toffoli foi encaminhada ao governo do Equador.
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