As rochas que estão sendo coletadas em Marte destinadas à Terra, pela missão denominada "Mars Sample Return", da NASA, enfrenta dificuldade, principalmente, pelo alto valor das despesas de coleta e transporte. Bill Nelson, administrador da NASA, em entrevista, declarou que "o ponto principal é que US$ 11 bilhões é muito caro". A previsão inicial de gastos de US$ 7 bilhões superou todos os cálculos e a expectativa era de que as rochas chegariam na Terra em 2033. Explicou que "não ter essas amostra na Terra até 2040 é inaceitável". A análise das amostras, quando chegarem à Terra, prestarão para que os cientistas concluam sobre vida existente no planeta vermelho. A revisão dos gastos, realizada no mês passado, mostrou que a despesa situará entre US$ 8 a 11 US$ bilhões. Com essas informações, os técnicos chegaram à conclusão de que as rochas não chegarão à Terra antes de 2040.
O certo é que a primeira fase da operação está em andamento. O "Rover Perseverance, da Nasa, que pousou em Marte em 2021, tem perfurado e coletado amostras cilíndricas de rocha e solo na cratera Jezero, que contém um antigo delta de rio". O Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, na Califórnia, elaborou novo plano, mostrando que uma nova espaçonave robótica vai pousar perto do rover Perseveance, que transferiria 30 das amostras de rocha coletadas; em seguida, essas amostras seriam lançadas em órbita ao redor de Marte e outra espaçonave, da Agência Espacial Europeia, encarregará de recuperar e trazer para a Terra, ao menos parte das amostras coletadas, facilitando o transporte face a complexidade da espaçonave.
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