O agente da Polícia Rodoviária Federal, Ronaldo Braga Bandeira Júnior, foi suspenso por 90 dias de suas atividades pelo ministro da Justiça e Segurança Público, Ricardo Lewandowski. Trata-se de ato praticado em 2016, no qual, em tom de deboche, ele falou para alunos de curso preparatório para concurso da entidade, sobre uma abordagem com uso de spray de pimenta contra uma pessoa detida, na viatura. Posteriormente, aconteceu um caso e o compartilhamento nas redes sociais deu-se em 2022, depois da morte de Genivaldo de Jesus Santos, quando policiais da Polícia Rodoviária Federal soltaram spray de pimenta e uma bomba de gás lacrimogêneo, no interior da viatura, onde estava Genivaldo, em Umbaúba/SE, depois que foi parado por trafegar de moto sem capacete.
A portaria do ministro foi publicada no Diário Oficial da União do dia 22/4 e cita processo aberto depois da publicação dos vídeos, juntamente com pareceres da consultoria do Ministério da Justiça. Em outubro/2023, a Corregedoria da Polícia Federal pediu a demissão do policial, mas o ministro apenas aplicou a pena de suspensão, pelo cometimento de infração disciplinar de "violação do dever de lealdade à instituição Polícia Rodoviária Federal". Em agosto/2023, os três policiais rodoviários federais, envolvidos na morte de Genivaldo, foram demitidos pela Polícia Rodoviária Federal. Em setembro/2023, a União foi condenada a pagar pensão e indenizar em R$ 1 milhões o filho de Genival, por danos morais e a mãe de Genivaldo, em acordo, recebeu R$ 405 mil.
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