sexta-feira, 26 de abril de 2024

TESLA DE MUSK EM CRISE

Elon Musk, o empresário sul-africano, tem aparecido ultimamente na mídia e nas redes sociais com alguma frequência, defendendo posicionamentos políticos, inclusive no Brasil. Parece que o bilionário descuida de suas atividades econômico-financeiras para envolver-se em quizílias políticas, capitaneadas por gente derrotada nas eleições. A Tesla, denominada de gigante dos veículos elétricos, criada em 2003, que produzia com recordes de entrega e suas ações sempre em ascensão, disputando com a Apple e Amazon, começa a descer a ladeira. O valor de mercado da empresa ultrapassava US$ 1 trilhão e foi considerada a "queridinha de Wall Street". A confiança de muitos acionistas na estrela de Musk caiu e o valor de mercado, os lucros da empresa caíram, no enfrentamento dos veículos elétricos da China, pela BYD, com preços muito mais competitivos. 

O CEO da empresa passou a demitir funcionários, mais de 10% do quadro, diante dos resultados financeiros abaixo das expectativas, segundo os analistas de mercado; além disso, foi surpresa a saída do executivo da equipe, Andrew "Drew" Baglino, antecedido pelo diretor financeiro Zachary Kirkhorn, complicando ainda mais o cenário da empresa. A fabricante de automóveis elétricos busca redução de custos, mas não está fácil, porquanto há grande redução nas entregas dos veículos neste ano. O comando da Tesla está em discussão, depois de mais de 15 anos sob a direção de Musk; é que o empresário tem dividido sua atenção com a SpaceX e a Neuralink. Os dados divulgados contribuíram para causar maior preocupação para os investidores, vez que a queda nos lucros foi de 55%, em relação ao primeiro semestre do ano passado, além do declínio de 9% na receita; ademais, as ações da empresa tiveram queda de 40% neste ano. 

  



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