O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, sofre pressão do Congresso americano para fornecer armas para Israel, de conformidade com lei, aprovada ontem, 16, pela Câmara dos Deputados, que tem maioria republicana. Todavia, a lei ainda deverá passar pelo Senado, onde não tem condições de ser aprovada, e mesmo se ratificada, estará sujeita ao veto do presidente. A suspensão de 3.500 bombas para Tel Aviv deu-se no dia 7, visando evitar ataque à Rafah, na Faixa de Gaza, onde estão 1,5 milhão de palestinos. Biden já declarou que Israel tem usado bombas dos Estados Unidos para matar civis.
A Câmara dos Deputados aprovou a lei por 224 votos contra 187, tendo 16 democratas votado com os republicanos. O presidente sempre apoiou Israel, mas, ultimamente, com a ameaça de invasão da Faixa de Gaza, tem advertido o governo de Binyamin Netanyahu do erro que cometerá se posta em prática a invasão da região. A população da Faixa de Gaza já passa por dificuldades com a escassez de alimentos, e os israelenses aparecem para dificultar ainda mais suas vidas. Mesmo com a suspensão das armas, Israel deverá receber bilhões de dólares, US$ 95,3 bilhões, face à lei aprovada em abril.
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