O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro condenou na quinta-feira, 2, o deputado estadual Rodrigo Amorim, por quatro votos contra três, à pena de um ano, quatro meses e 13 dias para prestação de serviços comunitários junto à população de rua; torna-se o primeiro parlamentar condenado pela prática do crime de violência de gênero. A Procuradoria Eleitoral acusou o bolsonarista por ter proferido um discurso que causou humilhação à vereadora de Niterói, Benny Briolly, pela condição de ser mulher trans. Na Assembleia Legislativa, o parlamentar chamou a vereadora de "aberração da natureza" e de "boi zebu", além de outros xingamentos. Vereadora Benny Briolly
Amorim, que é pré-candidato à prefeitura, justificou "a conduta que originou o processo se deu no calor de intensos debates ideológicos na Assembleia Legislativa, no qual não havia como obstar o mandato parlamentar de alguém que sequer é da mesma casa legislativa". A vereadora, após o julgamento, disse que "essa vitória é um marco na luta das mulheres no Brasil. Com ela, se fortalece a necessidade de construir a Lei de Violência Política de Gênero, que garante a segurança das mulheres, principalmente das negras e LGBTs, em seu ingresso e permanência na política". Anteriormente, Amorim, em 2018, quebrou uma placa que homenageava a vereadora Marielle Franco, assassinada em março/2018.
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