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quinta-feira, 9 de maio de 2024

ESTADOS UNIDOS E ISRAEL COMEÇAM A DESENTENDER

Os governos dos Estados Unidos e de Israel começam a ter divergências, fundamentalmente, pela programada invasão e ataque à cidade de Rafah, para onde mais de 1 milhão de moradores deslocaram-se; neste sentido, o presidente Joe Biden suspendeu remessa de armas para Israel, desde a semana passada, segundo noticiou o jornal The York Times. Foram retidas 1.800 bombas de 907 quilos e 1.700 bombas de 226 quilos. O governo americano estuda a possibilidade de suspender outras remessas, inclusive de kids de orientação que convertem as chamadas "bombas burras" em munições de precisão. Anteriormente, os democratas pediram a interrupção da ajuda em arma dos Estados Unidos, mas o governo resistia em atender até que viu a realidade da carnificina que Israel prepara em Gaza.   

   

O governo de Israel não considerou os alertas da invasão de Gaza que, certamente, se deflagrada matará muitos civis. Na sanha de acabar com Gaza e com o Hamas os israelense remeteram tanques para o sul da cidade e só então o presidente americano sentiu a necessidade de interromper a ajuda militar. As ações de Tel Aviv demonstram que é iminente a ofensiva contra Gaza. Os israelenses ordenaram a retirada de 110 mil civis da cidade e começaram a bombardear áreas na fronteira, em resposta ao ataque do Hamas que matou quatro soldados no fim de semana. Os desentendimentos entre Biden e Netanyahu avolumaram-se nos últimos meses. O secretário de defesa americano, Lloyd Austin declarou: "Fomos muito claros desde o início (ao afirmar) que Israel não deveria lançar um grande ataque a Rafah sem prestar contas e sem proteger os civis que estão naquele espaço de batalha".



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