A defesa do governador alega que foram extintos os projetos, depois que se constatou irregularidades e que "não foram apresentados nos autos do processo elementos novos que sustentem as denúncias". O governador usou a UERJ e a Fundação do Centro Estadual de Pesquisa e Estatística do Rio de Janeiro, CEPERJ, para fazer pagamentos de funcionários de projetos sociais sem divulgação dos nomes, porque os pagamentos eram feitos através de ordens bancárias em nomes dos funcionários dos projetos e pagas na boca do caixa das agências do Bradesco, em dinheiro vivo. A interrupção dessa "malandragem" só aconteceu em agosto, após Ação Civil Pública do Ministério Público. Na petição, os procuradores eleitorais Neide Oliveira e Flávio Paixão escreveram: "O estratagema, para além de violar as regras basilares da gestão pública, revelou-se também, um arranjo estruturado para o cometimento das práticas abusivas de poder político e econômico, e conduta vedada, no curso do ano eleitoral, com a inequívoca interferência sobre o processo eleitoral".
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