Israel continua matando, agora em Rafah; no dia de ontem, 26, matou 35 pessoas, que estavam em um acampamento de deslocados internos; essa área foi designada pelos próprios israelenses para "deslocados na cidade". Do total de mortos, 23 são crianças, mulheres ou idosos. Um funcionário da agência de Defesa Civil palestina disse: "nós vimos corpos carbonizados, (...) casos de amputações, crianças, mulheres e idosos feridos". Israel passou a atacar o último refúgio da guerra para "mais de 1 milhão de moradores de Gaza". Dizem mais: "Há escassez de combustível (...) e estradas foram destruídas, o que dificulta a circulação de veículos da Defesa Civil nas áreas que são alvos". O governo do Egito, que fica na fronteira dessa área invadida, condenou o "bombardeio deliberado das forças israelenses contra tendas de deslocados em Rafah e pediu, em um comunicado, que Tel Aviv aplique as medidas determinadas pela CIJ (Corte Internacional de Justiça) em relação ao fim imediato das operações militares na cidade".
Israel nem toma conhecimento da determinação da Corte internacional que, na sexta-feira, 24, "determinou que Israel interrompesse imediatamente sua ofensiva terrestre em Rafah em reposta a um pedido de África do Sul, o que não aconteceu". O ministro das Relações Exteriores da Irlanda, Michear Martin declarou que além da forma, além da inanição, da recusa em permitir a entrada de ajuda em volumes suficientes, o que testemunhamos na noite passada é bárbaro". O ministro da Defesa italiano, Guido Crosetto foi enfático: "Há uma situação cada vez mais difícil, na qual o povo palestino está sendo espremido sem levar em conta os direitos de homens, mulheres e crianças inocentes que nada têm a ver com o Hamas. Isso não pode mais ser justificado".
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