O juiz Roberto Zanichelli Cintra, da 1ª Vara do Júri, negou ontem, 30, pedido de prisão, pela terceira vez, de Fernando Sastre de Andrade Filho, empresário responsável pelo acidente no trânsito, quando, no fim de março, dirigia um Porshe e colidiu com um Renault Sandero, causando a morte de um motorista de aplicativo. A Promotoria e a Polícia Civil pediram a prisão do motorista, mas o juiz negou; todavia, aceitou a denúncia oferecida pelo Ministério Público pela prática dos crimes de homicídio doloso qualificado e lesão corporal gravíssima. A Promotora Monique Ratton assegura que o denunciado, na Avenida Salim Farah Maluf, no Tatuapé, em São Paulo, ingeriu bebida alcoólica, em dois estabelecimentos antes de dirigir, além do fato de trafegar com velocidade acima de 156 km/h, segundo a perícia realizada, no momento em que atingiu o carro do motorista de aplicativo.
O pedido de prisão prende-se à possibilidade de fuga do denunciado; o magistrado diz que não têm "vínculo com a realidade dos autos e buscam suas justificativas em presunções e temores abstratos". Feriado só se apresentou à polícia depois de transcorridas 30 horas do acidente. A polícia militar afirma que após conversar com um bombeiro o mesmo informou que Fernando estava "um pouco utilizado". A Secretaria de Segurança Pública declarou que houve falha dos policiais, porque não submeteram o motorista ao teste de bafômetro.
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