Hitler foi-se há muito tempo, mas seu posto está sendo ocupado pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. As mortes entre os palestinos se sucedem e os ataques não separam idosos, mulheres e crianças dos que estão à frente da batalha, como o Hamas. Para Netanyahu todos são iguais e terão de ser dizimados da Palestina, porque território pertencente aos israelenses. O novo Hitler não cansa de enganar os palestinos, orientando-os para fugir dos bombardeios, deslocando do norte para o sul, posteriormente, do sul para o norte; os palestinos deixam suas casas e seguem a orientação do governo israelense, mas são apanhados no norte ou no sul e são até queimados vivos, como aconteceu no dia 26/5. Os ataques de Israel aos palestinos não se mostram, diferentes das investidas dos nazistas contra o povo judeu. Agora, os judeus caíram na direção de um homem que não prima pela vida dos seus opositores. Netanyahu mostra-se mais aplaudido do que Hitler que obteve grande oposição até perder a guerra, depois de matar mais de 6 milhões de pessoas.
Para Netanyahu investir contra os palestinos conta com apoio incondicional dos Estados Unidos e da maioria dos países do Ocidente. Aqueles que não aplaudem abertamente o novo Hitler, silenciam e permitem que Netanyahu acabe com a vida de pessoas indefesas; ele já matou mais de 30 mil pessoas em Gaza e não parece satisfeito com essa carnificina; quer matar mais, pois não pretende deixar palestinos vivos. A fúria maior de Netanyahu direciona-se contra as crianças e as mulheres, recurso para evitar novos palestinos. Sem dúvida alguma, Israel, sob o comando de Netanyahu, tornou-se um Estado terrorista. Os crimes de guerra praticados por Israel mereceram reprimenda da Corte Internacional de Justiça, em Haia, que determinou suspensão imediata dos ataques ao povo palestino. Pois aí que Netanyahu enfureceu e veio a carnificina, quando matou em torno de 40 pessoas, muitas queimadas vivas. A organização de Médicos Sem Fronteiras pediu o cessar-fogo, mas Israel não compadece com o sofrimento dos palestinos e quer, como fez Hitler contra os judeus, acabar com os palestinos.
A diferença entre Hitler e Netanyahu é que o alemão queria acabar com os judeus e Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, no comando do país, quer aniquilar com os palestinos. Neste sentido, em pouco mais de seis meses, matou mais de 30 mil pessoas, muitas das quais, no cumprimento de orientação do governo israelense para refugiarem em Rafah, exatamente onde as mortes estão ocorrendo. O Hitler atual ainda compareceu ao Parlamento, em Tel Aviv, para dizer que seus soldados cometeram erro trágico. Todavia, este não foi o único erro trágico cometido pois a repetição de erros trágicos se sucedem. O mundo protesta contra Israel e mais de 3,5 milhões de postagens manifestaram contra a agressão israelense ao acompanhamento humanitário dos palestinos. Desde o 7 de outubro, quando houve a agressão do Hamas, matando 1.200 pessoas, Israel não parou um só dia, e desembestou para destruir a vida e os bens dos palestinos. No mês de março, as Forças Israelenses mataram 100 civis e deixaram 700 palestinos feridos, famintos e desesperados em torno de caminhões de ajuda alimentar. Em Gaza, os palestinos continuam sendo controlados pelos israelenses, até mesmo sobre a entrada e saída de alimentos para a sobrevivência de 2 milhões de palestinos. As bombas destroem vidas, hospitais e prédios e desse cenário origina-se a rebelião do Hamas, em repetição desde 1948. As Nações Unidos constataram cenas "alarmantes" de mulheres e adolescentes sendo executadas "arbitrariamente", em Gaza, ou até mantidas em jaulas, expostas "à chuva e ao frio, sem comida" e vítimas de abuso sexual.
O Hitler atual é denominação dada a Netanyahu pelo presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, e também pelo grupo de rabinos do Torah Judaism, que classificam Israel como o atual Estado nazista. O presidente brasileiro também comparou as ações dos israelenses na Faixa de Gaza com o extermínio de judeus promovido por Hitler no Holocausto. Disse Luiz Inácio Lula da Silva, na Etiópia, em visita a países africanos: “O que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino não existiu em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu, quando Hitler resolveu matar os judeus".
Enfim, Israel revida os ataques do Hamas, direcionando sua ira contra os palestinos e cometendo crime de guerra, com clara violação aos direitos humanos e limpeza étnica; repete as ocorrências no Gueto de Varsóvia.
Salvador, 29 de maio de 2024.
Antonio Pessoa Cardoso
Pessoa Cardoso Advogados.
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