A Polícia de Nova York invadiu na noite de ontem, 30, a Universidade de Columbia, em Manhattan, para dispersar os estudantes em protesto, já por duas semanas, contra a invasão e verdadeiro morticínio, praticado pelo governo de Israel contra os palestinos. Os policiais adentraram na Universidade através de escada de um caminhão, usado em emergência, e entraram no prédio pelas janelas do Hamilton Hall; enfrentaram as barricadas com mobília da unidade no campus e prendeu muitos estudantes que não reagiram; tiveram as mãos atadas com braçadeiras e a polícia era vaiada pelos universitários que estavam fora do prédio. Outros estudantes em diversas universidades manifestam contra o apoio do governo americano aos israelenses.
A reitora da Universidade, Minouche Shafik, requisitou a polícia e pediu para manter no campus até o dia 17. Ela declarou que "não arriscaremos a segurança de nossa comunidade ou o potencial de uma nova escalada". Nas entradas da unidade, muitos estudantes gritavam palavras de ordem e alguns pediam a libertação da Palestina com um "viva a Intifada" e pelo fim dos investimentos da Universidade em Israel. Alguns estudantes, que ainda permaneceram no interior, usavam capacetes, óculos de segurança e máscara, subiam ao terraço ou pelas janelas do prédio para levantar bandeira da Palestina e com placas de "Palestina Livre". Autoridades procuravam diminuir o alcance dos protestos, afirmando que o grupo era formado por "agitadores externos" e que não são alunos da Universidade. As exigências dos estudantes consistem em que a unidade "se desconecte de empresas que apoiam as Forças Armadas de Israel, em transparência nas finanças da universidade e anistia para os estudantes e professores punidos pela participação nos atos".
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