A população de Porto Alegre, no percentual de 85%, não têm abastecimento de água, segundo o Departamento Municipal de Água e Esgotos; somente a estação de Belém Novo está em funcionamento, mas com capacidade reduzida. O prefeito, Sebastião Melo, determinou o racionamento de água e restringiu o uso na capital. Disse o prefeito: "Estamos vivendo um desastre natural sem precedentes em Porto Alegre e no Rio Grande, e todos precisam contribuir". Por outro lado, a Câmara dos Deputados aprovou, na noite de ontem, 6, proposta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, decretando estado de calamidade pública no Rio Grande do Sul até o fim de 2024. O texto segue para o Senador Federal. Esse cenário permite despesas autorizadas por crédito extraordinário ou renúncia fiscal a ficarem fora das metas fiscal e limite de gastos.
Dos 12 aeroportos do estado, apenas o Aeroporto Internacional Salgado Filho, de Porto Alegre, está fechado e deverá permanecer até o fim de maio. O Inmet emitiu alerta de "Grande Perigo", para o extremo sudeste do estado, onde poderá ter chuva de granizo, com ventos fortes que ultrapassarão os 100 km/h. O governo do estado alertou as populações das margens da Lagoa dos Patos para risco de enchentes. Até ontem foram registradas 90 mortes, 361 feridos, 132 desaparecidos e 201 pessoas foram de suas residências. A tragédia afeta 1,3 milhão de pessoas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário