A Turquia junta-se à África do Sul para propor na Corte Internacional, órgão jurisdicional das Nações Unidas, punição contra Israel pelo genocídio que pratica contra os palestinos, na Faixa de Gaza, segundo anunciou ontem, 1º, o ministro das Relações Exteriores, Hakan Fidan. Anteriormente, em janeiro, a Corte Internacional determinou que "Israel se abstenha de atos que possam ser categorizados sob a Convenção de Genocídio, de 1949, e garanta que suas tropas não cometam atos de genocídio contra palestinos, após a África do Sul acusar o país de promover um genocídio patrocinado pelo Estado em Gaza". A decisão no caso da África do Sul poderá levar anos para julgamento. A Corte Internacional, composta por 17 juízes, não rejeitou apreciação do caso e determinou "medidas provisórias", para proteção dos palestinos em Gaza.
Entre as "medidas provisórias" inserem-se as de que "Israel deve tomar medidas imediatas e eficazes para permitir a prestação de serviços básicos e assistência humanitária na Faixa de Gaza, prevenir a destruição e assegurar a preservação de provas relacionadas às alegações de atos no âmbito do artigo 2º da Convenção para a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio, e suspender restrições que provocaram a expulsão e o deslocamento forçado de pessoas, bem como a privação de alimentação e água adequadas e suprimentos de assistência médica.
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