Após o pagamento ao segurança do ministro Dias Toffoli, no valor de R$ 99,6 mil com recursos públicos, a Polícia Federal seguiu o exemplo e pagou diárias de um segurança do diretor-geral da entidade, Andrei Rodrigues, a Londres, no mês de abril. O valor foi de R$ 9,5 mil, segundo informou o sistema do Senado Federal. Tratou-se do 1º Fórum Jurídico Brasil de Ideias e, a informação inicial, foi de que as despesas couberam à organização do evento e o convite da viagem originou-se do site Consultor Jurídico. Depois que se descobriu o pagamento, a Polícia Federal informou que "houve acompanhamento de seguranças, atividade que gerou despesas conforme legislação em vigor". Participaram do evento os ministros Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Alexandre de Moraes, do STF, além do procurador-geral da República, Paulo Gonet e os ministros Ricardo Lewandowski, da Justiça, e Jorge Messias da Advocacia-geral da União.
No caso do ministro Dias Toffoli, o STF omitiu informações sobre as viagens e "se negou a confirmar se ele passou 25 dias no exterior, conforme indicam os pagamentos ao servidor que o acompanhou". E mais, segundo a Folha, após a notícia, o STF tirou do ar a página de transparência sobre diárias e passagens e, uma semana depois, quando retornou, já não tinha informes sobre segurança dos ministros. Empresas com ações nos tribunais superiores pagaram a palestrantes ou patrocinaram o evento. É o caso da indústria de cigarros BAT Brasil, antiga Souza Cruz e o Banco Master. Jornalistas foram impedidos de acompanhar o fórum, segundo noticia o jornal Folha de São Paulo.
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