O advogado Cesar Moraes Casaro, 48 anos, denunciado por associação criminosa e uso e falsificação de documentos, foi preso ontem, 24, pela Polícia Militar de Goiás. Ele é acusado de falsificar assinatura de uma desembargadora do Tribunal de Justiça de São Paulo para libertar Gilberto Aparecido dos Santos, conhecido por Fuminho, e tido como braço direito de Marcolar, lide maior do PCC. Casaro estava foragido e seus comparsas, o empresário Sandro Moretti e o advogado José Pedro Cândido já estavam presos. Sandro Moretti montou um escritório, usando o certificado digital de Casaro, e passando por advogado inseriu documentos falsos no sistema do Tribunal de Justiça de São Paulo.
O caso aconteceu dias antes do recesso do Judiciário, facilitando sua tarefa de falsificação. Em trecho da denúncia está escrito: "Bem como há indícios de autoria e prova de materialidade, pois o certificado digital, pessoal e intransferível de AUGUSTO enviou os documentos falsos ao eSAJ". Fuminho está preso desde 2020, na Penitenciária Federal de Brasília; anteriormente, em 1999, ele fugiu da cadeia do Carandiru e só foi recapturado 20 anos depois, pela Polícia Federal em Moçambique, em 2020. Fuminho foi inocentado pela Justiça do Ceará por falta de provas, acusado de ser o mandante do assassinato de Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, e de Fabiano Alves de Souza o Paca, chefes do Primeiro Comando da Capital, PCC.
Nenhum comentário:
Postar um comentário