O desembargador Ivo de Almeida, da 1ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo, é acusado também operação na rachadinha; ele foi afastado do cargo pelo ministro Og Fernandes, relator da investigação, pelo período de um ano. A Polícia Federal, depois da quebra do sigilo bancário, descobriu, na Operação Churrascada, depósitos em espécie no total de R$ 641 mil, entre fevereiro/2016 e setembro/2022; os depósitos eram feitos pela assistente jurídica do magistrado, Silvia Rodrigues e pela chefe da seção judiciária, Marcos Alberto Ferreira Ortiz. Almeida é alvo de reclamação disciplinar no CNJ e de investigação criminal. Ele é suspeito de intermediar venda de decisões judiciais em nome do desembargador, Wilson Vila de Menezes Júnior, que também é apontado, pela Procuradoria-geral da República, como participante do esquema de corrupção. Menezes Júnior tem relacionamento próximo com Ivo de Almeida há muito tempo e tinham o costume de reuniões residenciais.
O desembargador Ivo de Almeida, da 1ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo, juntamente com dois advogados de Ribeirão Preto estão sendo investigados pela Polícia Federal, sobre prática de corrupção, através da venda de decisões judiciais. A denominação da Operação Churrascada origina-se da Operação Contágio, iniciada no ano de 2021, em São Paulo, responsável pela desarticulação de organização criminosa na área de saúde.
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