Muitos países estão ou foram governados por tiranos, assassinos ou loucos, mas ninguém consegue frear os desatinos que esses homens imprimem num governo de quatro, cinco ou muitos anos mais. O pior é que com ou sem fraude eles são elevados, em pleitos, à condição de líderes pelos eleitores dessas nações. O mundo está dividido com fanáticos no comando, levando seu exército para reprimir ou matar aqueles considerados inimigos. Na liderança dos maus surge a Rússia manobrada por um ditador que se perpetuou no poder. Vladimir Putin compara seu governo com o do czar Pedro o Grande, o conquistador de terras, a exemplo da invasão e anexação da cidade de São Petersburgo, que ele tomou da Suécia. Pedro o Grande é o ídolo de Putin e, em palestras, ele tem enaltecido o primeiro imperador russo. Junto à mesa de Putin há uma estátua do czar, que viveu entre os séculos 17 e 18, mas que se prestou como guia para o carniceiro invadir a Crimeia e a Ucrânia. Há uma grande diferença entre Pedro o Grande e Putin; é que enquanto aquele aproximou a Rússia da Europa, Vladimir Putin é o responsável pelo afastamento da Europa.
Ao menos aparentemente, o "isolamento no cavernoso Kremlin" ainda não repercutiu na sensibilidade desse criminoso de guerra. Sua ausência nos grandes eventos do mundo é sinal de seu ostracismo. À cerimônia fúnebre da rainha Elizabeth, o ditador Putin foi ignorado, além de outros eventos mundo afora. Os boicotes esportivos, as sanções ocidentais aos canais de notícias falsas patrocinados pelos russos, o fechamento de lojas e indústrias, o abandono do país de muitos russos ainda não reverberaram na mente desse sanguinário homem público. De ex-agente da KGB, Putin assumiu os destinos da antiga, poderosa e admirada Rússia. Depois do simulacro de várias eleições, Vladimir Putin tem garantida a cadeira cativa da presidência pelo menos até o ano de 2030. Foi-lhe assegurado mais seis anos de desgoverno. Ultimamente, o Hitler dos tempos atuais ameaça o mundo com o uso de armas nucleares. Putin é um ditador que esconde sua covardia nos limites da Rússia, que lhe aplaude mais pelo medo e pela perseguição do que pela liderança. De qualquer forma é um governante perigoso e que embute terror no mundo. A expressão do sacrificado Alexei Navalny, em audiência num tribunal russo, reflete a imagem de Vladimir Putin: "Um louco colocou suas garras na Ucrânia e eu não sei o que ele quer fazer com isso - esse ladrão louco".
Putin tem servido como elemento de ridicularização na guerra, a exemplo do campeão de xadrez russo, Gary Kasparov, que declarou no antigo Twitter: "Estamos iniciando hoje o vigésimo-quarto dia da campanha para tomar Kiev em dois dias". Todavia, o Hitler atual não descansa, promovendo o assassinato de seus opositores. Com efeito, desde 2022, cinco executivos do petróleo foram encontrados mortos nas suas residências. A empresa Lukoil, que exigiu negociações para encerrar a guerra na Ucrânia, perdeu seus comandantes, através da ação nebulosa de Putin. E não se aponta a causa do desaparecimento desses líderes empresariais que estão sendo dizimados por Putin. As perdas foram registradas também no Exército russo; assim desapareceram militares a exemplo do coronel-general Gennady Zhidko e do general Vladimir Sviridov. Todas essas mortes não foram apontadas suas causas.
Trataremos nessa série, "Loucos Dirigem Nações", dos principais governantes genocidas do mundo moderno, como Kim Jong-un, Nicolás Maduro, Daniel Ortega, Benjamin Netanyahu, Jair Bolsonaro, além de outros.
Salvador, 2 de junho e 2024.
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