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domingo, 2 de junho de 2024

LOUCOS DIRIGEM NAÇÕES (I)

Muitos países estão ou foram governados por tiranos, assassinos ou loucos, mas ninguém consegue frear os desatinos que esses homens imprimem num governo de quatro, cinco ou muitos anos mais. O pior é que com ou sem fraude eles são elevados, em pleitos, à condição de líderes pelos eleitores dessas nações. O mundo está dividido com fanáticos no comando, levando seu exército para reprimir ou matar aqueles considerados inimigos. Na liderança dos maus surge a Rússia manobrada por um ditador que se perpetuou no poder. Vladimir Putin compara seu governo com o do czar Pedro o Grande, o conquistador de terras, a exemplo da invasão e anexação da cidade de São Petersburgo, que ele tomou da Suécia. Pedro o Grande é o ídolo de Putin e, em palestras, ele tem enaltecido o primeiro imperador russo. Junto à mesa de Putin há uma estátua do czar, que viveu entre os séculos 17 e 18, mas que se prestou como guia para o carniceiro invadir a Crimeia e a Ucrânia. Há uma grande diferença entre Pedro o Grande e Putin; é que enquanto aquele aproximou a Rússia da Europa, Vladimir Putin é o responsável pelo afastamento da Europa.  

Ao menos aparentemente, o "isolamento no cavernoso Kremlin" ainda não repercutiu na sensibilidade desse criminoso de guerra. Sua ausência nos grandes eventos do mundo é sinal de seu ostracismo. À cerimônia fúnebre da rainha Elizabeth, o ditador Putin foi ignorado, além de outros eventos mundo afora. Os boicotes esportivos, as sanções ocidentais aos canais de notícias falsas patrocinados pelos russos, o fechamento de lojas e indústrias, o abandono do país de muitos russos ainda não reverberaram na mente desse sanguinário homem público. De ex-agente da KGB, Putin assumiu os destinos da antiga, poderosa e admirada Rússia. Depois do simulacro de várias eleições, Vladimir Putin tem garantida a cadeira cativa da presidência pelo menos até o ano de 2030. Foi-lhe assegurado mais seis anos de desgoverno. Ultimamente, o Hitler dos tempos atuais ameaça o mundo com o uso de armas nucleares. Putin é um ditador que esconde sua covardia nos limites da Rússia, que lhe aplaude mais pelo medo e pela perseguição do que pela liderança. De qualquer forma é um governante perigoso e que embute terror no mundo. A expressão do sacrificado Alexei Navalny, em audiência num tribunal russo, reflete a imagem de Vladimir Putin: "Um louco colocou suas garras na Ucrânia e eu não sei o que ele quer fazer com isso - esse ladrão louco".   

Putin tem servido como elemento de ridicularização na guerra, a exemplo do campeão de xadrez russo, Gary Kasparov, que declarou no antigo Twitter: "Estamos iniciando hoje o vigésimo-quarto dia da campanha para tomar Kiev em dois dias". Todavia, o Hitler atual não descansa, promovendo o assassinato de seus opositores. Com efeito, desde 2022, cinco executivos do petróleo foram encontrados mortos nas suas residências. A empresa Lukoil, que exigiu negociações para encerrar a guerra na Ucrânia, perdeu seus comandantes, através da ação nebulosa de Putin. E não se aponta a causa do desaparecimento desses líderes empresariais que estão sendo dizimados por Putin. As perdas foram registradas também no Exército russo; assim desapareceram militares a exemplo do coronel-general Gennady Zhidko e do general Vladimir Sviridov. Todas essas mortes não foram apontadas suas causas.

Trataremos nessa série, "Loucos Dirigem Nações", dos principais governantes genocidas do mundo moderno, como Kim Jong-un, Nicolás Maduro, Daniel Ortega, Benjamin Netanyahu, Jair Bolsonaro, além de outros. 

Salvador, 2 de junho e 2024.

Antonio Pessoa Cardoso
Pessoa Cardoso Advogados.  



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