No dia de ontem, 17, no presídio de Presidente Venceslau/SP, foram assassinados dois presos, acusados de plano para sequestrar e matar o senador Sérgio Moro. Coube a três detentos o envolvimento na morte dos dois presos, Janeferson Aparecido Mariano Gomes, o Nefo, e Reginaldo Oliveira de Sousa, o Rê, que se encontravam presos desde março/2023, na Operação Sequaz, iniciada contra ataques desferidos pelo PCC contra autoridades do país. Eles pertenciam à alta cúpula do PCC, segundo narração da denúncia, recebida pela Justiça Federal. Entre os crimes de Neto e Rê constam tentativa de extorsão, mediante sequestro, organização criminosa e posse ilegal de arma de fogo. O processo tramita em segredo de Justiça.
O plano como Moro aconteceu face à transferência de chefes do PCC para presídios federais e a proibição de visitas íntimas nos presídios onde eles estavam. Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, é o principal chefe do grupo e foi transferido do sistema penitenciário estadual de São Paulo para a penitenciária federal em Brasilia, desde fevereiro de 2019, quando Moro era ministro da Justiça, no governo Bolsonaro. Posteriormente, Marcola foi levado para uma unidade federal em Rondônia e neste ano retornou para Brasilia. Na época, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou toda a movimentação como "uma armação" de Moro.
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