A Polícia Federal deverá concluir até julho as investigações sobre os desmandos do ex-presidente Jair Bolsonaro; estão em fase de conclusão o das milícias digitais, envolvendo os planos golpistas de Bolsonaro, o das fake news, sobre uso ilegal do sistema de monitoramento por integrantes da Agência Brasileira de Inteligência, ABIN e o das blitze montadas pela Polícia Rodoviária Federal, no segundo turno das eleições presidenciais. A Diretoria de Inteligência Policial, DIP, é a principal área do órgão, porque possui expertise e equipamentos de inteligência; ela fica próxima da direção-geral da Polícia. Através da DIP, os policiais conseguiram "desbloquear travas e acessar dados armazenados nas nuvens do celular do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro". Inicialmente, houve investigação de atos da Presidência da República, em 2022, e depois passou para a vacinação, quando se descobriu a fraude no cartão de vacinação de Bolsonaro e aliados, provocando inclusive a prisão e delação de Cid.
No início, em 2022, as primeiras investigações acerca do então presidente coube à delegada Denisse Ribeiro, que conduziu o inquérito das milícias digitais; com a saída dela, o delegado Fabio Shor foi escolhido para prosseguir com as investigações. A promessa é que até o mês de julho haja conclusão e remessa para a Justiça apreciar.
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