O ex-promotor Thales Ferri Schoedl, acusado do assassinato de um estudante e ferimento em outro, em 2004, será julgado pelo Tribunal do Júri nesta segunda-feira, 3. A ocorrência deu-se há 15 anos, na Riviera de São Lourenço, em Bertioga/SP. A denúncia explica que Schoedl foi buscar a namorada e desentendeu-se com um grupo de jovens. Daí originou-se a agressão e a defesa diz ter o réu agido em legítima defesa, porque sua namorada sofreu importunação sexual. Na época, Schoedl estava em período probatório no Ministério Público do Estado de São Paulo. Na apreciação do caso, o Órgão Especial do Tribunal absolveu o ex-promotor, em novembro/2008. Houve recurso, porque nesse julgamento, Schoedl não trabalhava mais no Ministério Público perdendo o direito ao foro de prerrogativa. A decisão do Órgão Especial foi anulada.
Schoedl não foi vitaliciado pelo Conselho Nacional do Ministério Público, mas o STF concedeu-lhe liminar para continuar no cargo. Posteriormente, o Plenário da 2ª Turma revogou a liminar concedida. A defesa do ex-promotor lançou nota, alegando que seu constituinte foi absolvido por unanimidade do Tribunal de Justiça de São Paulo e confia na Justiça.
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