Apesar das decisões do ministro Dias Toffoli, do STF, ridicularizando a Operação Lava Jato e seus operadores, ainda não foram suficientes para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva aceitá-lo. As decisões do ministro anularam as condenações bilionárias de acordo de leniência da antiga Odebrecht e da J&F; as manifestações de Toffoli causaram questionamentos entre seus próprios colegas e o pior é que nunca foram levadas para o Plenário; ficaram somente com a decisão monocrática do ministro, bastante questionáveis. Uma delas, a da Odebrecht, é datada de setembro/2023. Quem era criminoso como Marcelo Odebrecht, não só no julgamento do juiz de Curitiba, mas em recursos dos tribunais, passou a ser santo nas definições de Toffoli. Ademais, Toffoli liberou o acervo completo de mensagens hackeados de procuradores da Lava Jato e do ex-juiz Sergio Moro. Advogados amigos de Lula estão tentando a reaproximação, que é sustentada também por um ministro da Corte. Em 2019, quando Lula estava preso, o ministro Dias Toffoli negou-lhe autorização para deixar a prisão e acompanhar o velório do irmão, Vavá.
Dias Toffoli chegou a inventar uma história de que o veto para Lula acompanhar o velório, originou-se de combinação com o advogado do petista, Eugênio Aragão, mas este nega a versão do ministro. Ao lado disso, Toffoli aproximou-se de Bolsonaro e chegou a aferir os humores da caserna, assim como o risco dos atos antidemocráticos. E Toffoli foi criação de Lula, pois não conseguiu nem aprovação em dois concursos para juiz do Tribunal de Justiça de São Paulo, mas a caneta do então presidente fez Toffoli ministro do STF. O comentário de um blog em Brasília é de que Lula aceita Toffoli sob duas condições: renúncia ao cargo de ministro ou a entrega "da cabeça de Moro em uma bandeja".
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