O Tribunal Penal Internacional, TPI, pediu hoje, 25, a prisão dos chefes russos da invasão da Ucrânia; tratam-se do ex-ministro da Defesa Serguei Choigu e do general Valeri Gerasimov, este continua no cargo. Anteriormente, em 2023, a mesma Corte de Haia, na Holanda, emitiu ordem de prisão contra o presidente Vladimir Putin, acusado de deportação ilegal de milhares de crianças ucranianas. Os dois com mandados de prisão recentes são acusados de, na condição de condutores da guerra, terem determinado ataques contra civis, diferentemente do que os russos propagavam, de que só atacavam alvos militares ou a infraestrutura energética da Ucrânia. Os russos, comandados pelo carniceiro Putin, alegam que a Corte comanda uma "guerra híbrida do Ocidente" contra a Rússia e que as decisões de Haia são inócuas. A Corte já prendeu 21 pessoas desde 2002.
A condenação à prisão de Putin infunde-lhe medo, pois, no ano passado, ele recusou-se em comparecer à reunião do grupo Brics, na África do Sul, temendo ser preso. Não é certa a presença do carniceiro, no fim do ano, no encontro do G-20, no Brasil, apesar da insistência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que ele compareça. Aliás, o presidente brasileiro é forte aliado de Putin, como é de Nicolás Maduro ou de Daniel Ortega, todos ditadores e que matam para continuar no poder.
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