Aquela imagem de que a Suprema Corte deve distanciar de interferência política já não vigora, pois às escâncaras os ministros protegem o partido que lhe indicou para um assento. Assim é que os conservadores, portanto os republicanos, levam vantagem, porque 6 dos ministros foram indicados por presidentes republicanos, três dos quais por Donald Trump. Apesar de existir a figura do impeachment, como no Brasil, apenas uma vez houve tentativa de afastar um ministro e isso deu-se há 200 anos, mas não se conseguiu aprovação. Dentre as decisões conservadoras merecem destaque o fim do direito constitucional do aborto, decisão de junho de 2022. Recentemente, a Suprema Corte emitiu juízo sobre a atuação dos promotores federais para assegurar que eles exageraram, quando usam lei de obstrução conta os envolvidos na tentativa de golpe de 6 de janeiro. Outra decisão bastante questionada foi o pronunciamento pela manutenção do estoque de armas. Em 2023, não aceitaram proposta do presidente Joe Biden de perdoar milhões de dívidas estudantis. Em setembro, a população americana, no percentual de 58%, desaprova a conduta da Corte, número jamais alcançados. Ademais, os juízes Clarence Thomas e Samuel Alito têm merecido criticas por conduta inadequada aos magistrados.
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