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quarta-feira, 10 de julho de 2024

AINDA A FAROESTE

A Polícia Federal cumpriu ontem, 9, seis mandados de busca e apreensão, em Salvador, Mata de São João e Serrinha, consistente nas fases III e IV da Operação Patronos, sequência da Operação Faroeste. São alvos da diligência o advogado Rui Barata Filho, que já foi juiz eleitoral, e é filho da desembargadora afastada desde 2020, Lígia Cunha, e o advogado Ailton Barbosa de Assis Júnior, que já esteve em lista tríplice para ocupar vaga no Tribunal Regional Eleitoral. Os mandados foram cumpridos em conjunto com o Ministério Público Federal, visando a participação dos advogados em esquema de negociações de decisões judiciais. Em setembro/2023, Barata foi investigado em esquema de venda de sentenças no Oeste da Bahia, com participação de desembargadores, juízes e advogados e proprietários de terra na região.
 

O advogado Júlio Cesar Cavalcanti, delator da Operação Faroeste, mencionou Barata e Vasco Rusciolelli, filho da desembargadora Sandra Inês Rusciolelli, em envolvimento na disputa de mais de 300 mil hectares de terra na região de Formosa do Rio Preto. Barata foi acusado pelo Ministério Público Federal por tráfico de influência, porque instalou escritório de advocacia em Barreiras, servindo da influência da mãe desembargadora que atuou na Câmara Especial do Oeste, localizada em Barreiras e desativada em 2020. O antigo COAF descobriu movimentação bancária incomum de Barata, no valor de R$ 23,8 milhões, juntamente com Geciane Maturino, esposa de Adailton Maturino.   


 

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