Peso pesado no cenário político americano, o ex-presidente Barack Obama engrossou a fileira de grandes liderança que sugerem a Joe Biden desistir da candidatura à presidência da República, na eleição do mês de novembro. Obama confidenciou a líderes da sigla sobre o fato de "ter diminuído bastante" a possibilidade de Biden derrotar Trump e da necessidade de "considerar a viabilidade da candidatura". Espera-se que Biden indique sua vice-presidente Kamala Harris como candidata, logo após a Convenção Republicana. As admoestações de órgãos da imprensa e de outros líderes democratas alavancou ainda mais a dificuldade de Joe Biden permanecer na corrida eleitoral. Para complicar ainda mais o quadro, Biden foi diagnosticado com covid-19 e suspendeu sua campanha política, atendendo à recomendação médica, isolando em sua casa de praia em Delaware. Além de Obama, a ex-presidente da Câmara dos Deputados, Nancy Pelosi, manifestou em alguns momentos, sobre as pesquisas que indicam a derrota de Biden, além do estrago em assentos nas eleições legislativas.
O professor de ciência política da Northeasrter University, Costas Panagooulos, afirmou: "A complicação para os democratas é que não está claro quem se sairia melhor do que Biden contra Trump neste momento. Não parece existir um consenso em relação a uma alternativa a Biden. E o relógio está ligado. O tempo está se esgotando para que os democratas façam uma mudança e deem a uma equipe de sucessão prazo suficiente para montar uma campanha nacional e viável". Por outro lado, o discurso do candidato a vice-presidente, na chapa de Trump, senador J. D. Vance, na Convenção Nacional Republicana, decepcionou os republicanos. A manifestação de Vance perdeu-se em reverenciar sua história e de sua família e louvar sua mãe por ter espalhada pela casa "19 pistolas carregadas".
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