O presidente do STF, Roberto Barroso, nega informações sobre despesas nas viagens internacionais dos integrantes do órgão. À imprensa ele declarou "não ter informações sobre eventos internacionais que tiveram a presença dos integrantes do órgão". Barroso omitiu dados sobre viagens dos seus colegas à Folha, que se serviu da Lei de Acesso à Informação. O link de despesas não apresenta o pagamento do segurança do ministro Dias Toffoli, em viagem a Londres e Madrid, no valor de quase R$ 100 mil, correspondente a 25 diárias internacionais. Outra despesa para segurança do mesmo ministro no valor de R$ 40 mil não foi localizada, nas informações do STF. Em resposta consta: "O tribunal não tem informações sobre eventos internacionais que tiveram a participação do ministro Dias Toffoli, e as despesas com segurança em viagem internacional do mesmo ministro no período solicitado estão no portal de transparência. As informações sobre segurança institucional são protegidas, mas o tribunal divulga o total de despesa realizada".
Os desentendimento do STF com a imprensa têm acontecido com certa regularidade. Com efeito, em abril, a imprensa não teve acesso ao evento que se deu em Londres, organizado pelo Grupo Voto, onde estiveram os ministros Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes e Dias Toffoli. Em resposta sobre viagens do ministro Barroso, o STF informou que as passagens "estão sendo atualizadas para disponibilização". A insistência da imprensa deve-se ao fato de falta de transparência acerca das viagens para eventos na Europa, por parte dos ministros. O ministro Toffoli foi mais agressivo, porquanto respondeu que as viagens dos ministros à Europa para participar de eventos jurídicos são "absolutamente inadequadas, incorretas e injustas".
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