O ditador russo, Vladimir Putin, através do Tribunal que ele manobra, determinou a prisão de Iulia Navalnaia, viúva de Alexei Navalni. Sem apresentar qualquer indício de eventual crime, à revelia, expediu mandado de prisão por dois meses. A polícia de Putin acabaou com a vida do esposo de Iulia, Nalvani, em fevereiro, quando foi recambiado para a região de Iamalo-Nenets, no Ártico, 1.900 quilômetros distante de Moscou, a fim de cumprir pena de 30 anos. Ele que já tinha sido envenenado pela polícia russa, em 2020, na Sibéria, morreu e não se apresentou a causa mortis, apesar de a família e a oposição assegurar que houve novo envenenamento. Iulia, economista, assumiu a atividade política, que era desenvolvida pelo marido e ganhou notoriedade, condição não aceita pelo regime russo. O tribunal, sem qualquer comprovação acusou Iulia de participar de grupo extremista, ficando impedida de retornar à Rússia, sob pena de prisão, já emitida. A assessoria do tribunal declarou que "Iulia Borisovna (Navalnaia) evitou a investigação preliminar, razão pela qual foi incluída na lista de pessoas procuradas".
Ontem, Navalnaia escreveu nas redes sociais, direcionando para a oposição russa: "Quando vocês escreverem sobre isso, por favor, não se esqueçam de escrever a coisa principal: Vladimir Putin é um assassino e um criminoso de guerra. O lugar dele é na prisão, e não em algum lugar em Haia, em uma cela aconchegante com uma TV, mas na Rússia - na mesma colônia e na mesma cela de dois por três metros em que ele matou Alexei". Leonid Volkov, braço direito de Navalni, que também está exilado declarou: "Um belo reconhecimento da determinação de Iulia em continuar a luta de Alexei". Iulia, recentemente, foi nomeada presidente da Human Rights Foundation, com sede nos Estados Unidos. Ela declarou: "Vamos considerar tudo o que possa ser útil para lutar contra Putin, para lutar pela bela Rússia do futuro".
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