Valéria Cristina Signorini de Mello foi morta com golpes de faca por seu companheiro, Júlio César Borges; o homem, depois da facada, levou a vítima ao posto de saúde. O júri de São José do Rio Preto/SP aceitou a tese da defesa de legítima defesa, endossada pelo Ministério Público. Júlio declarou que as agressões eram recíprocas e vizinhos depuseram, assegurando que ouviram discussão entre o homem e a mulher, no dia do crime. A explicação dada pela defesa foi no sentido de que "Eles estavam brigando, essas brigas eram constantes. Ela pegou uma faca e veio para cima dele. Durante essa briga corporal, ele conseguiu tirar a faca dela e acabou atingindo a mulher uma única vez, em um único golpe, que acabou resultando a morte dela".
O julgamento desse caso aconteceu cinco anos após o crime, que se deu em 1º de maio de 2019, no bairro Jardim Urano, em Rio Preto. Eles viveram em união estável por 10 anos. O homem, depois da ocorrência, levou a vítima para a Unidade de Pronto Atendimento de Tangará, que foi transferida para o Hospital de Base e não resistiu ao ferimento. Júlio fugiu, mas dias depois apresentou-se na Delegacia de Defesa da Mulher, prestou depoimento e foi liberado. Anteriormente, em 2021, ele foi denunciado por homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e em razão da condição do sexo feminino.
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