A eleição de 2015 contou com comparecimento de 74% dos eleitores, mas em 2018, nas presidenciais, apenas 46% votaram. Os principais opositores da situação não puderam competir, porque a Justiça, que é manobrada por Maduro, cassou os direitos políticos dos candidatos. Em levantamento da Delphos, 68% declaram que jamais votariam em Maduro. O ditador assumiu o poder com a morte de Hugo Chávez, em 2013; na eleição realizada no mês seguinte à morte de Chávez, Maduro venceu por margem de 1,5% dos votos. Em 2018, na nova eleição, Maduro sai vencedor e as denúncias de fraude foram mais intensas, além de boicote da oposição, resultando na abstenção de 54%. Desde a época de Chávez, a pressão é muito grande para manter o sistema implantado no comando do país. A posse do presidente eleito acontece somente em janeiro, seis meses depois da eleição, e os opositores temem pelo que pode ocorrer nesse período.
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segunda-feira, 22 de julho de 2024
INCERTO O DESTINO DA VENEZUELA
No próximo domingo, 28, acontecem as eleições tão esperadas na Venezuela, mas o temor é muito grande sobre fraudes no processo eleitoral, como ocorreu em outros pleitos. Os institutos de pesquisa apontaM vitória fácil para o diplomata Edmundo González, candidato da oposição, com 60% contra 25% do ditador Nicolás Maduro. Após 11 anos no comando do país, Maduro ainda resiste em permitir eleições transparentes e surgem acusações de violações das regras eleitorais ou do impedimento de missões internacionais de acompanhamento das eleições. O voto na Venezuela não é obrigatório, mas a participação de 21 milhões de eleitores podem contribuir para mudar o destino de um país que já figurou como democrático e com boa situação econômica, face à riqueza de petróleo.
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