Os executivos da Âmbar Energia, do grupo J&F, estiveram no Ministério de Minas e Energia fora da agenda oficial por 17 vezes. Depois veio a medida provisória que beneficiou a área de energia elétrica, repassando os custos para os consumidores. Aliás essa consequência foi afirmada pelo ministro Alexandre Silveira no dia de ontem, 12, quando afirmou que "os benefícios setoriais individuais causam prejuízo aos mais vulneráveis". Posteriormente, em conversa com jornalistas, o ministro negou a afirmação de que a Medida Provisória causará danos para os "vulneráveis". Os irmãos Batista, através da Âmbar Energia, do grupo J&F, apresentaram proposta para transferência de controle da distribuidora Amazonas Energia, conjunto de termelétricas da Eletrobras no Amazonas, envolvendo R$ 4,7 bilhões. Poucos dias depois, o governo Lula enviou ao Congresso a Medida Provisória 1.232, responsável pela alteração de regras no mercado de energia local.
A Amazonas Energia atravessa dificuldades financeiras e foi, exatamente essa empresa que os irmãos adquiriram. Acontece que a Medida Provisória garantiu a negociação dos Batista com a Amazonas Energia. O resultado é que o consumidor terá aumento no preço da conta de luz, porque as empresas podem repassar o preço para seus produtos.
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