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sexta-feira, 19 de julho de 2024

LAVA JATO LEVA DUQUE À CADEIA

Renato de Souza Duque, ex-diretor de Engenharia e Serviços da Petrobras, voltará para a cadeira a fim de cumprir penas, em vários processos da Operação Lava-Jato, que somadas ultrapassam a 45 anos. Os crimes cometidos por Duque são de corrupção passiva, nas três ações transitada em julgado, mais lavagem de dinheiro, em duas das ações. Em uma dessas, Duque causou prejuízos à estatal no montante de R$ 100 milhões. Anteriormente, ele cumpriu cinco anos de prisão em Curitiba, reduzindo sua pena para 39 anos. Os advogados de Duque buscam evitar sua volta à prisão, mas os mandados já foram assinados e entregues à Polícia Federa, pela juíza federal Carolina Lebbos, da 12ª Vara Federal de Curitiba. A primeira prisão do engenheiro deu-se em março/2015 e, naquela época, foi considerado um dos nomes do esquema de banditismo na empresa; ele foi solto em 2020, favorecido por um habeas corpus, com a condição de uso de tornozeleira eletrônica, apesar de logo depois a Justiça liberar o uso do monitoramento.  


No período no qual Duque esteve preso, foi feito acordo de delação premiada, confessando a "existência de conspiração para drenar recursos da estatal com intuito de beneficiar membros do PT". Duque acusou o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci, que agiam com conhecimento do então presidente Luis Inácio Lula da Silva. Duque é engenheiro e foi preso, pela primeira vez, em março de 2015, na 10ª fase da Lava Jato. Como alto executivo da Petrobras, foi considerado pelos agentes da operação um dos principais nomes do esquema de corrupção na estatal. De lá para cá, passou a responder a mais de 10 processos por corrupção passiva, lavagem de capitais, fraude em licitações e associação criminosa. 

 

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