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sábado, 27 de julho de 2024

MADURO COMEÇA A ATRAPALHAR A ELEIÇÃO

O ditador Nicolás Maduro começa a criar problemas para a eleição de amanhã na Venezuela. Um avião com ex-presidentes estavam a caminho da Venezuela, mas não foi autorizado a decolar, face a bloqueio aéreo venezuelano. Foi publicado decreto, originado da Defesa, fechando as fronteiras terrestres, aéreas e marítimas do país, a partir da meia-noite de ontem, 26, até a segunda-feira, 29, sob fundamento de manutenção da segurança e proteção da eleição presidencial que ocorrerá no domingo, 28. O decreto estabelece o propósito de "resguardar a inviolabilidade das fronteiras e prevenir atividades de pessoas que possam representar ameaças à segurança da República Bolivariana da Venezuela por ocasião da Eleição Presidencial do próximo dia 28 de julho de 2024". Entre os passageiros a ex-presidente do Panamá, Mireya Moscoso, a ex-vice-presidente da Colômbia, Maria Lúcia Ramírez e o ex-presidente do México, Vicente Fox.  


A preocupação dos opositores a Maduro é de que a eleição não seja transparente e o ditador, que ocupa a cadeira presidencial desde 2012, pode não querer deixar o cargo, principalmente depois de sua declaração de que "pode haver um banho de sangue e uma guerra civil no país", no caso de ele não ser reeleito. O ex-presidente do México, Vicente Fox, declarou que "Nicolás Maduro causou a suspensão de todos os voos da Copa com destino a Caracas e Venezuela". O ex-presidente da Argentina, Alberto Fernandez e representantes do Superior Tribunal Eleitoral do Brasil desistiram de acompanhar, como observadores, a eleição do próximo domingo. 

 

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