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terça-feira, 30 de julho de 2024

PERIGO DE GUERRA CIVIL NA VENEZUELA

Ontem, os venezuelanos, após a proclamação do resultado da eleição, pelo Conselho Nacional Eleitoral, saíram às ruas em protesto, gritando "E vai cair... E vai cair... Este governo vai cair!"; o panelaço tomou conta de Caracas e de outras cidades do país. Ao invés dos 44,2% do ex-diplomata Edmundo González Urrutia, a Plataforma Unitária Democrática, assegura que tem provas da conquista de 73,2% dos votos. A ex-deputada María Corina Machado em declaração à imprensa assegurou: "Quero dizer a todos os venezuelanos, dentro e fora do país, a todos os democratas do mundo, que temos como provar a verdade sobre o que ocorreu ontem na Venezuela. Nós vencemos! Emociona-me dizer que temos 73,2% dos votos e, com esses resultados, nosso presidente eleito é Edmundo González Urrutia". Ela explica que mesmo se Maduro conquistasse 100% dos 26,8%, nas atas restantes, ainda assim não seria suficiente para alterar o resultado. 


María Corina prometeu publicar os registros de votação em um site. A população está convocada para manifestações pacíficas em todo o país, ao meio dia de hoje. Houve uso de gás lacrimogêneo nos protestos registrados ontem. O candidato eleito, Edmundo González declarou: "temos em mãos as atas que demonstram nosso triunfo categórico e histórico". Explicou que "o anúncio prematuro de resultados, sem que tenham sido auditados, não é uma demonstração de liderança responsável". Maduro, sem saber o que fazer, declarou que "estão tentando impor um golpe de Estado de caráter fascista e contra-revolucionário na Venezuela". O professor de ciência política da Universidade Central de Venezuela disse: "O que ocorreu em meu país foi uma fraude eleitoral. Não existe outro nome. A promulgação de Maduro pelo CNE violou as leis, que exigem a publicação das atas eleitorais antes da solenidade. É impossível ter acesso aos documentos do CNE". 



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