Segundo a Polícia Federal, em setembro/2022, o ex-presidente Jair Bolsonaro recebeu 30 mil dólares do general Mauro César Lourena Cid, em um hotel de luxo, Omni Berkshire Place, nos Estados Unidos, referente à venda das joias; em depoimento, o general admite ter repassado o valor. Nesta mesma data, Bolsonaro discursou na 77ª Assembleia Geral da ONU, declarando que seu governo "extirpou a corrupção sistêmica" do País e atacou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela escândalo da Operação Lava Jato. A Polícia Federal, no início deste mês, indiciou o ex-presidente pela prática dos crimes de peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro pela venda ilegal de joias da Presidência da República. No último dia 8, o ministro Alexandre de Moraes, concedeu à Procuradoria-geral da República o prazo de 15 dias para oferecer denúncia, pedir mais investigações ou pugnar pelo arquivamento. Dezenove pessoas foram indiciadas, entre as quais Fabio Wajngarten, que comandava a Secretaria de Comunicação Social e Bento Albuquerque, ex-chefe do Ministério de Minas e Energia.
J&F: "JÁ PREJUDICOU MUITO O BRASIL"
O deputado federal Danilo Forte, titular da Comissão Especial sobre Transição Energética, da Câmara dos Deputados, acerca do negócio da aquisição pela J&F da Âmbar de usinas termelétricas, questionou a capacidade da empresa para administrar as usinas. Declarou o parlamentar: "A Eletrobras tem muito mais expertise no setor elétrico do que o grupo J&F. E outra, a J&F já participou de muitos escândalos nacionais que prejudicaram muito o Brasil. As reformas no governo (de Michel) Temer não avançaram por causa da JBS (empresa que também faz parte do grupo dos irmãos Batista". Falou mais o parlamentar: "Não podemos morrer duas vezes na mesma curva. A gente sabe que a JBS gosta de negócios escusos, feitos sem a devida transparência". O deputado mostrou a "coincidência dos prazos" entre a compra de usinas termelétricas da Eletrobras pela Âmbar, empresa de energia do grupo J&F, e a publicação pelo governo, quatro dias depois, de uma MP (Medida Provisória) que beneficia justamente essa aquisição".
ATIRADOR FOI MORTO LOGO DEPOIS DO ATENTADO
Thomas Mathew Crooks, 20 anos, foi o atirador contra o ex-presidente Donald Trump, ontem, 13, em um comício na cidade de Butler, na Pensilvânia. Trump teve ferimentos na orelha direita, atingida de raspão. Imediatamente, foi conduzido para um hospital e três horas depois recebeu alta e viajou para Nova Jersey. O atirador, que residia no distrito de Bethel Park, na Pensilvânia, foi morto, logo após desferir vários tiros e o FBI assegura que ele agiu sozinho, mas há investigações sobre o caso. Crooks estava registrado como "republicano", segundo o sistema de votação da Pensilvania. O ex-presidente estará presente na convenção do partido marcado para amanhã, 15, quando seu nome será oficializado como candidato dos republicanos.
MENINO DE 1 ANO SABE ALFABETOS
Daniel Mascarenhas da Silva, de Feira de Santana/BA, com 1 ano de idade aprendeu o alfabeto em português; com 2 anos lia frases, ao completar 2 anos e 10 meses, lê, escreve em português e identifica letras, números e cores em inglês, russo e coreano.
HAMAS SUSPENDE NEGOCIAÇÕES
Israel continua matando crianças, mulheres e idosos na Palestina. No último ataque de hoje, 14, matou 90 pessoas e esses fatos impossibilitam a continuidade nas negociações, que foram suspensas pelo Hamas. Outro ataque deu-se em zona considerada humanitária, perto de Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, quando deixou quase 300 pessoas feridas, segundo o Ministério da Saúde. O ataque buscou atingir Mohammed Deif, chefe do braço militar do Hamas, mas não alcançou o alvo. O acordo entre Israel e Hamas avançava, mas no início do mês, a proposta de interromper o conflito não foi aceito pelos criminosos de guerra de Israel.
SUSPEIÇÃO: MEDIDAS PROTETIVAS
A 2ª Turma da 1ª Câmara Criminal de Barreiras/BA, em apelação criminal, reconheceu impedimento de magistrado, mesmo não sendo hipótese consignada no rol legal. É que o art. 254 do CPP disciplina a possibilidade de suspeição em casos exemplificativos. O juiz, em audiência, usou linguagem imprópria contra um homem que descumpriu medidas protetivas em favor de seus pais. Na audiência, quando a mãe declarou que gostaria de que o réu fosse libertado, o juiz falou: "Lugar de demônio é lá na cadeia" ou "lugar de psicopata é na cadeia". Foi anulado o processo, desde o momento a audiência de instrução e julgamento e determinado que outro julgador enfrente o mérito da causa.
Santana, 14 de junho de 2024.
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