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terça-feira, 2 de julho de 2024

SUPREMA CORTE ENXOVALHA JUSTIÇA AMERICANA

Juizes que votaram por Trump
A Suprema Corte americana tem sido tendenciosa nas demandas que chegam à Corte e que envolvem o ex-presidente Donald Trump. E o pior é que os seis ministros designados pelos republicanos estão unidos em qualquer questão na qual haja interesse de Donald Trump. Elasteceram o significado de imunidade presidencial, especificamente, sobre o fato de o ex-presidente ser julgado por manipular as eleições de 2020. O entendimento absurdo dos seis juízes foi de que os presidentes desfrutariam de "imunidade por atos oficiais", mas remeteram para os tribunais inferiores traçar os limites do que é "oficial". De certa forma, Trump está impedido de ser processado pela invasão do Capitólio. Aliás, o ex-presidente já declarou que, se eleito, mandará seu secretário de Justiça arquivar o caso. O juiz Clarence Thomas, do grupo dos republicanos, agravado pela desenvoltura da esposa, por ser ativista de direita, ao ponto de mandar mensagem para o então chefe da Casa Civil do governo Trump, afirmando que "Biden e a esquerda querem seguir com a maior roubalheira de nossa História". Com tudo isso, Thomas não se deu por impedido para julgar. Na mesma situação, o juiz Samuel Alito, que desconsiderou o fato de sua esposa hastear duas bandeiras em suas casas, manifestando contrários à diplomação de Biden. E o esposo, o juiz da Corte Alito declarou que foi ato individual da esposa. 

A juíza Sonia Sotomayor escreveu que a "Suprema Corte "zombou" da pedra fundamental da democracia americana: a de que ninguém está acima da lei, exatamente o oposto do que defende o texto assinado pela maioria. Na prática deu tudo e um pouco mais, a Trump, de modo injustificável". Prosseguiu: "A relação entre o Presidente da República e o povo a quem ele serve foi alterada de modo irrevogável hoje. Na prática ele é agora um Rei acima da lei". O mais grave pode acontecer se Trump for eleito: ele escolherá dois juízes, de modo que a maioria pró republicanos sobe dos atuais 6 contra 3 para 8 contra 1.

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