O desembargador Ricardo Gentil Eulário Dantas, do Tribunal de Justiça do Piauí, determinou bloqueio de R$ 500 mil das contras do promotor de Justiça Maurício Verdejo Gonçalves Junior. Trata-se da Operação Iscaiotes, conduzida pela Polícia Federal, porque o promotor, mediante pagamento de R$ 3 milhões, arquivou investigação contra o empresário Junno Pinheiro Campos Sousa. O bloqueio foi solicitado pelo Ministério Público que pediu também bens imóveis, móveis e outros ativos financeiros, assim como do assessor do promotor, advogado André Ricardo Bispo Lima, também investigado. O magistrado negou os pedidos de bloqueio de bens imóveis e veículos dos investigados, porque não se tem informações de que os bens foram adquiridos por meio do crime. Também foi indeferido pedido de prisão preventiva contra o promotor e o servidor, formulada pelo subprocurador de Justiça Jurídica do Ministério Público do Piauí, promotor João Malato Neto.
O magistrado determinou medidas cautelares para os dois como, monitoramento eletrônico por noventa dias, proibição de acessar e frequentar as instalações do Ministério Público do Estado, salvo se convocado oficialmente e relacionado com a investigação. Os dois estão proibidos de se comunicarem entre si e com o empresário Juno Pinheiro Campos de Souza ou qualquer servidor do Ministério Público. O promotor Gonçalves Júnior foi afastado de suas funções, sem, entretanto, prejuízo de sua remuneração
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