Quatro desembargadores e dois juízes do Tribunal de Justiça do Maranhão são suspeitos de fraudar decisões judiciais; eles são investigados na "Operação 18 Minutos" e consta da expedição de alvará e saque de recursos desviados, agilizando a transferência ilícita de fundos. Foram cumpridos ontem 55, mandados de busca e apreensão, expedidos pelo STJ, nos estados do Maranhão, Pará e Rio de Janeiro. Dentre as medidas adotadas inserem-se o bloqueio de bens e afastamento dos suspeitos de suas funções. Há suspeitas de envolvimento nos crimes de juízes aposentados e de advogados. Gente importante está na lista de investigados: a desembargadora Nelma Celeste Sousa Silva Sarney Costa, cunhada do ex-presidente José Sarney; o desembargador Marcelino Everton Chaves; o desembargador Luiz Gonzaga Almeida Filho; o desembargador Antônio Pacheco Guerreiro Júnior; a juíza Alice de Sousa Rocha e o juiz aposentado Cristiano Simas de Sousa.
A organização criminosa compunha de três núcleos, sendo integrada por ex-servidores do banco, advogados e magistrados. Um caso investigado foi sobre o desvio, através de decisão judicial, de R$ 14 milhões. O Tribunal de Justiça do Maranhão publicou nota afirmando que a "operação da PF é determinada pelo STJ" e que colabora com a "Operação 18 minutos".
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