Pesquisar este blog

domingo, 11 de agosto de 2024

JULGAMENTO DE TRUMP

Trump e juíza Tanya
O julgamento do ex-presidente Donald Trump é retomado, no Tribunal Federal do Distrito de Colúmbia, Washington, depois de oito meses paralisado, aguardando decisão da Suprema Corte, sobre imunidade de ex-presidentes em ações criminais. A iniciativa foi da juíza Tanya Chutkan que abriu prazo para as partes manifestarem sobre o caso, até o dia de sexta-feira, 9/8; marcou para o próximo dia 16 audiência para debater sobre os efeitos da decisão da Suprema Corte acerca da imunidade de ex-presidentes. Trump é acusado de indevida interferência no resultado das eleições de 2020 e responsabilidade na invasão do Congresso em 6 de janeiro/2021. Na audiência será determinado quais acusações prevalecerão e quais serão afastadas, de conformidade com decisão da Suprema Corte do dia 1º de julho, quando por 6 votos contra 3 concedeu aos ex-presidentes imunidade absoluta para atos no exercício dos poderes constitucionais essenciais. As partes debaterão sobre quais os atos oficiais.  

A magistrada deverá ouvir os argumentos das partes, por escrito, ou discutir em audiência, com apresentação de provas, incluindo depoimentos de testemunhas. Os advogados de Trump preferem a última alternativa, porque possuem o poder de atrasar o julgamento com recursos a um tribunal federal. Não se acredita que o julgamento acontecerá até o dia 5 de novembro, data da eleição presidencial. A magistrada já declarou que não vai considerar o fato de Trump ter sido presidente, porquanto todos os réus devem ser tratados da mesma forma, na sala de julgamento. Declarou: "Não temos dois sistemas jurídicos nos Estados Unidos, um para candidatos presidenciais e outro para resto da população". Sobre o pedido de trancamento da ação formulado pelos advogados, a juíza despachou: "A equipe jurídica do ex-presidente Donald Trump não apresentou qualquer prova significativa de que a ação criminal tem propósitos vingativos e políticos. As alegações descaracterizam sua alegada conduta, que não está relacionada com opiniões política, mas sim ao fato de que ele conscientemente mentiu para promover uma conspiração criminosa".      



Nenhum comentário:

Postar um comentário