Venezuelanos protestam contra Maduro |
Na quinta-feira, 22, o Tribunal, totalmente manobrado por Maduro legitimou a eleição de Maduro em 28 de julho, proibindo a publicação das atas, que "deveriam ficar sob tutela judicial". O Supremo manifestou depois que o ditador Maduro pediu para os magistrados validar o resultado oficial. Antes do Tribunal, o Conselho Nacional Eleitoral proclamou Maduro como vencedor com 52% dos votos, contra 43% de González; todavia não apresentou as atas para comprovar o resultado. Os subscritores da carta pedem que "a comunidade internacional deve impedir a consolidação do golpe de Estado em curso na Venezuela", além de reclamar "medidas reais e eficazes contra os responsáveis por este atentado à ordem democrática e pelos crimes contra a humanidade cometidos no país". A oposição, baseada em atas eleitorais, assegura que cerca de 80% das atas eleitorais das mesas de votação conferem a González 67% dos votos e 30% para Maduro. Os números apresentados são ratificados por análises independentes como o The New York Times, o The Washington Post e observadores independentes do Carter Center. Somente o presidente do Brasil, Luis Inácio Lula da Silva e o presidente da Colômbia não assinaram no documento. Enfim, Lula permanece em cima do muro, não rejeita, nem acomoda Maduro no seu ninho.
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