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quinta-feira, 1 de agosto de 2024

MADURO RESISTE E BUSCA APOIO DAS FORÇAS ARMADAS

O governo dos Estados Unidos censurou a falta de transparência no processo eleitoral da Venezuela e continua cobrando a divulgação dos boletins de urna do Conselho Nacional Eleitoral. O porta-voz do governo dos Estados Unidos, John Kirby, declarou: "A nossa paciência e a da comunidade internacional estão se esgotando enquanto aguardamos que as autoridades eleitorais venezuelanas se esclareçam e divulguem os dados detalhados sobre esta eleição". Kirby ainda esclareceu que o Centro Carter e observadores independentes afirmam que "a eleição presidencial de 2024 na Venezuela não atendeu aos padrões internacionais de integridade eleitoral e não pode ser considerada democrática". O porta-voz censurou também a violência e as prisões, inclusive contra líderes da oposição.  


O Centro Carter, através de 17 observadores, acompanharam a eleição na Venezuela e concluíram que o país "violou inúmeras disposições de suas próprias leis nacionais"; a eleição ocorreu em um ambiente de liberdades restritas para atores políticos, organizações da sociedade civil e a mídia. Ao logo do processo eleitoral, o CNE demonstrou um claro viés em favor do titular. Esse órgão o Centro Carter já acompanhou 124 eleições em 43 países. Em relatório o Centro Carter aponta várias irregularidades, mas "um dos principais indícios, segundo o documento, foi a demora na divulgação dos resultados, apesar de o país ter urnas eletrônicas". Consta ainda no documento que o CNE, comandada por aliado do governo venezuelano, "proclamou Maduro vencedor sem apresentar os dados para comprovar o resultado e afirmou que os únicos números divulgados em canais oficias revelam "erros aritméticos". Em contagem rápida independente, o Blog de Sandra Cohen aponta vitória de González sobre Maduro por 66,2% contra 31,2%.  



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