Inquérito policial militar foi aberto pelo Exército, na terça-feira, 27, para investigar quatro coronéis autores de carta ao Comando do Exército para apoiar um golpe militar contra Lula. A investigação teve início com a sindicância aberta pelo comandante Tomás Paiva, na busca dos nomes dos oficiais que assinaram o documento, divulgado em novembro/2022 e a conclusão foi de que 37 militares tiveram alguma participação e 33 assinaram na carta. Desses, 26 foram punidos com penas que variam de advertência a detenção. São alvos do inquérito: dois coronéis da ativa, Alexandre Castilho Bitencourt da Silva e Anderson Lima de Moura e dois da reserva, Carlos Giovania Delevati Pasini e José Otávio Machado Rezo Cardoso.
Dentre os 26 punidos encontram-se 12 coronéis, nove tenentes-coronéis, um major, três tenentes e um sargento. A carta foi divulgada na internet, em 29 de novembro de 2022, com o título de "carta dos oficiais da ativa ao Comando do Exército" e com o objetivo de pressionar o então comandante Marco Antonio Freire Gomes a apoiar um golpe militar. A carta de oficiais superiores da ativa surgiu, quando bolsonaristas acamparam em frente a quartéis do Exército, pedindo intervenção das Forças Armadas contra a eleição de Lula. A Polícia Federal descobriu que o texto da carta foi enviado ao tenente-coronel Mauro Cid, então ajudante de ordens do então presidente Bolsonaro, antes da publicação. A matéria é do Jornal Folha de São Paulo.
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