quarta-feira, 28 de agosto de 2024

MULHER MATA PAIS E IRMÃO

Anaflávia Martins Gonçalves foi condenada pela prática de triplo homicídio qualificado com pena de 85 anos, 5 meses e 23 dias de reclusão, pelo Tribunal do júri de Santo André/SP. Ela matou os pais e um irmão adolescente. Este é o segundo júri, porque, anteriormente, em junho/2023, a condenação foi de 61 anos, mas o Ministério Público recorreu, porque a sentença omitiu-se na condenação pela morte do irmão.  Antes de Anaflávia, outras quatro pessoas foram condenadas pelas mortes de Romuyuki Gonçalves, Flaviana Gonçalves e do filho do casal, Juan Gonçalves, 15 anos. Carina Ramos de Abreu, namorada de Anaflávia, foi condenada pelo júri em junho/2023 à pena de 74 anos, 7 meses e 10 dias; Guilherme Ramos da Silva teve pena de 56 anos, 2 meses e 20 dias. Posteriormente, em agosto/2023, Juliano Oliveira Ramos Júnior foi condenado a 65 anos, 5 meses e 10 dias de prisão, enquanto Jonathan Fagundes Ramos recebeu a pena de 56 anos, 2 meses e 20 dias, todos por participação no crime.  


A sentença, prolatada pelo juiz Lucas Tambor Bueno, tipifica a conduta de Anaflávia como homicídio triplamente qualificado, roubo majorado, associação criminosa e destruição de cadáver. O magistrado alegou que "a acusada tinha acesso à residência dos ofendidos, seus genitores, inclusive por meio de dispositivo para ingressar no condomínio em que residiam". Os corpos das vítimas foram encontrados em um carro da família, na madrugada do dia 28 de janeiro/2020, e Anaflávia juntamente com Carina foram presas no dia seguinte. Para a prática dos crimes, Anaflávia informou à companheira sobre um cofre na casa da família e facilitou a entrada dela e dos outros criminosos, no condomínio, para subtrair os bens e, depois, matar e tocar fogo nas vítimas. A investigação concluiu que os crimes aconteceram porque os criminosos não encontraram dinheiro no cofre.     

 

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