Elon Musk está endiabrado. No sábado, o bilionário postou na sua rede: "A decisão de fechar o escritório X no Brasil foi difícil, mas se tivéssemos concordado com as exigências de censura secreta (legal) e entrega de informações privadas de @alexandre, não haveria como explicar nossas ações sem ficarmos envergonhado". Ele culpa "exigências de censura" do ministro Alexandre de Moraes, do STF, pelo fechamento, quando se sabe que a rede já não tinha sede oficial e o negócio no Brasil não estava dando o resultado esperado, mas pelo contrário dava prejuízo. Os 40 funcionários do X foram demitidos na manhã do sábado, 17. O ministro, no exercício de sua função, determinou aos advogados do X, no Brasil, que tomassem as "providências necessárias e cumpram, no prazo de 24 horas uma decisão anterior, para bloquear as contas de usuários da rede". Anteriormente, no dia 8, o ministro determinou o bloqueio de sete perfis de bolsonaristas na rede social, entre os quais o senador Marcos do Val, mas a decisão não foi cumprida e o endiabrado homem do dinheiro classificou o pronunciamento do ministro de censura. Daí, o ministro ameaçou com prisão à administradora da empresa no Brasil, Rachel de Oliveira Villa Nova Conceição, e ainda determinou o afastamento dela da empresa sob pena de multa de R$ 20 mil por dia. Moraes, muito apropriadamente, assegurou que "as redes sociais não são terra sem lei; não são terra de ninguém".
Agora, vejamos a ousadia e o despautério do bilionário: o juiz do Brasil decide uma demanda e Musk, querendo ser dono de tudo, classifica a decisão judicial de censura! E mais: em nota diz que "suas ações são incompatíveis com um governo democrático. O povo brasileiro tem escolha a fazer - democracia ou Alexandre de Moraes". É ousado e intrujão o homem, mas a justificativa é que ele só sabe mexer com dinheiro e não entende do funcionamento do Judiciário. Nesse cenário, melhor Musk continuar explorando seus funcionários, obrigados a cumprir tarefas extenuantes para continuar na atividade.
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