A Organização dos Estados Americanos, através do Conselho Permanente, em reunião extraordinária de ontem, 31, rejeitou resolução para exigir transparência ao governo da Venezuela acerca das eleições de domingo. Na discussão o projeto de resolução conseguiu 17 votos a favor e 11 atenções, entre os 34 países americanos. Entre os países que votaram a favor estão Argentina, Canadá, Chile, Estados Unidos, Paraguai, Equador, Peru, Uruguai e outros. O Brasil juntou-se à Bolívia, Colômbia, Honduras e outros pequenos países, a exemplo de Antígua e Barbuda, Barbados, para abster de votar a favor ou contra. Brasil e Colômbia pediram as atas eleitorais que nunca apareceram, mas, ainda assim, preferiram ficar em cima do muro. O México, surpreendentemente, não compareceu à reunião.
A resolução pedia que o Conselho Nacional Eleitoral "publicasse imediatamente os resultados das eleições presidenciais de cada centro de votação, bem como uma verificação integral dos resultados na presença de observadores internacionais para garantir a transparência, credibilidade e legitimidade". Por outro lado, o ditador Maduro, em todos os momentos, promete entregar "100% das atas" eleitorais e ainda declarou que os opositores "dever estar atrás das grades", como se ele não fosse o criminoso nessa barafunda que aborrece o mundo. Os chanceleres lamentaram a rejeição da resolução, a exemplo do uruguaio, Omar Paganini, que disse: "Não compreendemos como não há acordo sobre uma resolução tão clara, sobre temas tão básicos. Este organismo deveria estar hoje muito envergonhado".
Nenhum comentário:
Postar um comentário