O candidato da oposição e vencedor da eleição da Venezuela, de 28 de julho, ex-diplomata Edmundo González, tem data marcada para tomar posse como presidente do país. A líder da oposição, María Corina Machado, declarou que González assumirá o cargo no próximo dia 10 de janeiro, quando termina o mandato do presidente Nicolás Maduro. Disse Corina em entrevista: "González será o novo chefe de Estado e novo comandante das Forças Armadas venezuelanas, e isso dependerá do que todos nós fizermos, os venezuelanos dentro e fora do país. Depende que esta força, organização convicção e compromisso que empregamos nos últimos meses e que teve vitória contundente se mantenha forte e crescendo. E por isso sei que em 10 de janeiro teremos um novo presidente".
A programação é mais pressão sobre o ditador Maduro, porque a oposição não terá apoio das Forças Armadas que já declararam apoio ao ditador. Ademais, o Conselho Nacional Eleitoral, totalmente manobrado por Maduro considerou seu candidato reeleito com 52% dos votos, sem entretanto apresentar qualquer documento para comprovar este estapafúrdio resultado. Nunca trouxeram as atas ao público, apesar de várias promessas. Por outro lado, a oposição, de posse de 80% das atas digitalizadas, comprovam que González foi eleito com 67% dos votos, além de ser reconhecido como vencedor pelos Estados Unidos, União Europeia, América Latina e muitos outros países.
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