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quinta-feira, 8 de agosto de 2024

VENEZUELA: ATAQUE HACKER

O Conselho Eleitoral da Venezuela, depois de mais de 10 dias, encontrou outro pretexto para justificar atraso na entrega dos resultados da eleição de 28 de julho; por outro lado, Maduro acusa a oposição de "golpe de Estado ciberfascista". O Centro Carter foi convidado pelo Conselho Nacional Eleitoral para observar o pleito e, nessa condição, o chefe da missão, Jennie Lincoln, assegura que "não há evidência de que o sistema eleitoral da Venezuela foi alvo de ataque cibernético durante as eleições de 28 de julho". Disse mais: "Empresas monitoram e sabem quando há negações de serviço (ataques cibernéticos) e não houve um naquela noite. A transmissão dos dados de votação é por linha telefônica e telefone satelital e não por computador. Não perderam dados".  


O chefe do Centro Carter ainda lembrou que Elvis Amoroso, do Conselho Nacional Eleitoral, "disse que publicaria os resultados mesa por mesa no site e entregaria um CD aos partidos políticos. É uma promessa que nunca cumpriu". Liconln explicou que "analisou os números e confirma Edmundo González Urrutia como o vencedor com mais de 60% dos votos". A oposição publicou em um site cópias de mais de 80% das atas de urna que mostram González com 67% dos votos, bem diferente do que afirma o Conselho, 43% para González. Ao invés de publicar os boletins, o ditador Maduro dirigiu-se ao Tribunal Supremo de Justiça para fazer "auditoria" da eleição e dispôs-se a entregar 100% das atas. Todavia, são manifestações destinadas somente a ganhar tempo. Ademais, ninguém confira no Tribunal Supremo.

 

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